Nos meses que antecedem o maior evento do mundo, uma pergunta costuma ficar constantemente na cabeça de torcedores, jornalistas e apostadores: quem é o favorito para vencer a Copa do Mundo? Pensando neste questionamento, resolvemos preparar para você um artigo que abordará o tema, trará quando o favorito não ganhou e muito mais.
- 5 vezes que o favorito não ganhou
- O Maracanaço
- Laranja Mecânica com final triste
- A Tragédia de Sarriá
- Fracasso azul
- O fim de um ciclo
- Favorito para vencer a Copa do Catar
- Cotações da Sportingbet
Mas afinal, quem é o favorito para vencer a Copa do Catar?
Brasil. Sim, poderíamos ficar aqui te enrolando durante boa parte do texto, não é mesmo? Todavia resolvemos ir direto ao ponto, afinal, a Seleção Brasileira, única pentacampeã do mundo e que participou de todas as Copas, é mais uma vez a principal favorita.
E quem está dizendo isso não somos apenas nós e sim a grande maioria das casas de apostas esportivas, como a Sportingbet. A plataforma, inclusive, já possui um mercado e cotações para apostar online no eventual campeão do torneio da Fifa. E adivinha qual é a cotação mais baixa, ou melhor, o favorito?
- Brasil – 5.75
- França – 7.00
- Inglaterra – 8.00
- Argentina – 8.00
- Espanha – 9.00
- Alemanha – 10.0
- Bélgica – 11.00
- Holanda – 13.00
- Portugal – 13.00
- Dinamarca – 26.00
5 vezes em que o favorito não ganhou
Mas nem tudo é favoritismo, certo? E isso aconteceu em diversas oportunidades. Mais especificamente nas edições que trazemos a seguir para você relembrar quando uma seleção, muito forte antes ou durante o mundial, acabando não levando a melhor.
Brasil de 1950: O Maracanaço
No primeiro Mundial disputado no Brasil, o maior favorito era o Brasil. Mas não apenas por jogar em casa e ter a seu favor milhares de adeptos crentes na primeira taça. Mas também porque era um time com nenhum outro. Antes da final contra o Uruguai, a Seleção Brasileira liderada por Barbosa, Nilton Santos e Zizinho tinha anotado incríveis 21 gols.
Desta penca de tentos, 13 foram marcados nas últimas partidas no quadrangular final, em goleadas esmagadoras contra Suécia (7 a 1) e Espanha (6 a 1). Contudo, um certo Uruguai de Varela, Schiaffino e Ghiggia calou quase 200 mil torcedores na final no Maracanã. Por décadas, aliás, esta foi a pior e mais doída derrota da Seleção em mundiais: o Maracanaço.
Holanda de 1974: Laranja Mecânica com final triste
Há quase meio século, o mundo foi apresentado a um certo estilo de jogo jamais visto até então. Era o “Carrossel Holandês”, que praticava o chamado “Futebol Total”. Na “Laranja Mecânica” de 1974, liderada por craques como Cruyff, Rensenbrink e Neeskens, todos atacavam e todos defendiam – qualquer semelhança com o longa de Stanley Kubrick é mera coincidência, certo?
E parecia mesmo filme mesmo, sabia? Afinal Uruguai, Bulgária, Argentina, Alemanha Oriental e Brasil foram todas vítimas da Holanda naquele mundial. Porém, o final do filme dos holandeses foi triste: derrota para Alemanha Ocidental, quem em casa vencia a Copa pela segunda vez.
Brasil de 1982: A Tragédia de Sarriá
E não é que a Seleção Brasileira, que no Mundial da Espanha em 1982 já era chamada e embalada pelo apelido de “Canarinho”, encantou, mas decepcionou mais uma vez? Passado o “Maracanaço” em 1950, o Brasil já tinha obtido três êxitos em finais de Copas: 1958, 1962 e 1970, todas conquistas atreladas ao Rei Pelé, eterno camisa 10.
Ou seja, nada mais justo que após dois desempenhos insatisfatórios, a Seleção de Júnior, Falcão, Toninho Cerezo, Sócrates, Zico e Éder ser a grande favorita, certo? E era, afinal, encantou o mundo com seu desempenho, jogadas plásticas e goleadas.
No entanto, uma certa Itália de Dino Zoff, Paolo Rossi e cia estragou o encanto do mundo e provou que uma boa equipe não basta apenas ter meia dúzia de grandes jogadores. Itália 3×2 Brasil ficou conhecida historicamente como a “Tragédia de Sarriá”.
França de 2002: Fracasso azul
Em 1998, a França ganhava a sua primeira Copa do Mundo. Em 2000, a sua segunda Eurocopa e em 2001, confirmava o favoritismo e vencia a extinta Copa das Confederações. Ou seja, se tinha uma seleção temida antes e no início do Mundial da Coreia do Sul e Japão, essa seleção era a francesa.
E não por menos, pois a base daquele time ainda era a de quatro anos atrás, quando em casa levantaram o caneco contra o Brasil. Barthez, Lizarazu, Desailly, Leboeuf, Thuram, Vieira, Petit, Djorkaeff, Dugarry, Trezeguet e Henry. Todos os 11 jogadores estiveram em campo em 98 e eram a base daquele time vencedor.
Contudo, o principal craque deles, um dos maiores gênios do mundo da bola de todos os tempos, machucou-se nas vésperas da competição. Zidane, o camisa 10 francês em três Copas, conseguiu participar com muito esforço apenas da terceira partida diante da Dinamarca. Não adiantou muito, pois a atual campeã não evitou o fracasso de cair na primeira fase – e sem nenhum mísero gol assinalado para os azuis.
Espanha de 2014: O fim de um ciclo
Se a França chegava com toda a pompa no primeiro Mundial do novo milênio e do continente asiático há duas décadas, a Espanha não fugia muito disso em 2014. Afinal, a outrora “Fúria”, já batizada e apelidada de “Roja”, encantou o mundo de 2008 a 2013, ganhando duas Eurocopa da Uefa e uma Copa do Mundo da Fifa.
Ou seja, a Espanha, por cinco anos, foi uma soberana no futebol mundial com o seu envolvente “tik taka”, implementado por Pep Guardiola no Barcelona. A Seleção Espanhola vinha para a Copa no Brasil como a principal favorita e detentora do título, com as lideranças de Casillas, Sergio Ramos, Piqué, Busquets, Xabi Alonso, Xavi e Iniesta.
Contudo, esse mais de meio time não contava com a boa forma de Fernando Torres e David Villa, craque da seleção no título de 2010. A eliminação logo na primeira fase, com duas derrotas, sendo uma derrota acachapante para a Holanda por 5 a 1, foi um visível fim de ciclo da geração. Afinal, todos acabaram aprendendo e lidando com a forma dos espanhóis jogarem.